quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Poesia e Amor

Amo a poesia
Por Amar a própria vida
Sinto-a como um Amor platônico
Que mesmo contente
Sinto-me descontente.

Há sempre um desejo
De possuir o oposto supremo
A Beleza, as Virtudes que cortejo
São supremas ao inconveniente medo.

Por isso poetizar é sempre amar
é enfeitiçar com a admiração
que se cria
e que se agita.

Erivan Coqueiro Sousa

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